2 de agosto de 2015
Eu
pensei que não fosse possível ficar pior, mas os dias estão passando e a cada
novidade eu respiro mais forte. O meu caminho é o recurso de expressão de que
me sirvo para dizer o que é que quero, e por mais que meu peito se rasgue nesse
momento, eu digo que não quero mais. Consiste, assim, numa fórmula triste
através da qual se exprime a essência de um remorso (objeto, ser, ideia). É,
portanto uma operação da alma em que se determina um destino que caracteriza um
adeus.
O amor é apenas o suporte, o encosto, que, despertando a
curiosidade da sua vítima, prendendo-lhe a atenção por mantê-la sempre em
suspenso, na expectativa de episódios futuros, deixa-nos fora de si. Ora, há
muito tempo, felizmente, já mudei a rota e por mais que eu sinta que nunca
havia amado tanto, no fundo eu bati o martelo alegando abandono. Seus olhos são
como o fundo do poço e nossas estradas chegaram a um desvio definitivo. Afirmar
algo de maneira sentenciosa e autoritária requer uma decepção de muita relevância,
ter certeza do desgosto que sinto me dá segurança.
Mas nem sempre eu consegui ficar sozinha e agora essa
nitidez (e também rigidez) me deixa intensa, sóbria e desacompanhada posso dar
voz ao que realmente desejo fazer, sem pressão de farsa amorosa nenhuma. E esse
resto de parágrafo encerra os corolários dessa conclusão. O que nos importa
aqui é buscar a paz, não necessariamente somos obrigados a encontra-la. Essa é sua carta de despedida daqui e de mim.
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Quem sou eu
- Maria Clara Rocha
- Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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“O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!-
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